segunda-feira, 23 de abril de 2012
Lágrimas
Não me deixem as lágrimas conter,
Mesmo que resvalem intensamente;
São as noites indormidas de um ser,
São gotas vindas do âmago pungente.
Lavem-me sóbrias, mesmo descontentes,
Um coração travesso e iludido;
Porém, que vertam, e nas vertentes,
Encontrem-me feliz e compungido.
Oh! Lágrimas que amenizam a dor,
Que cristalinas sobressaem à face,
Verticalizando o meu interior.
Hei em ti de caminhar, viver.
Vontade de quem de novo nasce;
Vida de quem de novo crer.
Paulo Holanda
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