sexta-feira, 29 de junho de 2012
Noites Indormidas
Oh! Noites solitárias e más dormidas,
Que afligem um amedrontado coração;
São noites prolongadas e indefinidas,
Arquétipo da mais dura solidão.
Quem sabe possa eu contar estrelas,
Ou contar ovelhas num grande e verde pasto,
Ou até ler um livro que fale nelas,
Nas belas mulheres deste mundo vasto.
Mas a noite passa...chega um novo dia;
Um dia radiante e cheio de esperança...
De ver pessoas e lhes falar com alegria,
Como se a noite ficasse, apenas,na lembrança.
Bom dia vida! Bom dia meu amigo,
Um dia, por certo, a solidão passará;
E nada, nada mais ficará comigo,
Senão o amor que sinto e não acabará.
Paulo Holanda
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Poema do Ontem e do Hoje
Longe!...
Não muito longe!...
Lembranças passadas,
Aqui recicladas
Num poema comum;
Longe!...
Não muito longe!...
Amizades caras;
Destarte, raras,
E quase incomum.
Tempo!...
Temeroso tempo!...
Justas conquistas,
Páginas revistas
Do que passou;
Tempo!...
Temeroso tempo!...
Livro da vida,
Assim definida
E que o tempo marcou.
Hoje!...
Será sempre hoje!...
Ontem é lembrança,
Desde o tempo de criança,
Presente no coração;
Hoje!...
Será sempre hoje!...
Nossas atrocidades,
Nossas temeridades,
E que nada foi em vão.
Creio !...
E assim creio!...
Na canção que nos devolve
O amor que se envolve
Na sonoridade divina;
Creio!...
E assim creio!...
Neste Deus Absoluto,
Que nos dá semente e fruto,
E o amor que nos fascina.
Paulo Holanda
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