quinta-feira, 23 de agosto de 2012
A Escolha...
Olho o firmamento indecifrável e infindo,
E vejo estrelas brilharem reluzentes,
Qual corolário de beleza extrema;
E entre estrelas busco o decifrável,
O que a cansada vista me deixa ver...
Vejo a grandeza infinita do Criador,
Emoldurada na mais sublime prece,
Na mais encantadora prova de amor!
Deus, na sua magnanimidade plena,
Revela ao ser, de limitados dotes,
Quão significativa é a obra criadora;
Só não nos deixa entrar nos seus desígnios,
Mas, nos permite ver os seus encantos.
Cada criatura com a sua missão,
E o livre arbítrio para a sua escolha:
Crer ou não crer, amar ou não amar.
Paulo Holanda
domingo, 19 de agosto de 2012
Poema ao Mar
Dias após dias,
Marés bravias
Agitam o mar.
De fortes ventos
Soam lamentos
Ao ressoar.
Dias após dias,
Quais sinfonias
Em alto mar:
Ondas que valsam,
Águas que passam
Pra não voltar.
Passaram os ventos,
Os seus lamentos...
Tudo passou.
O mar, sereno,
O som ameno
Tranquilizou.
Passaram os ventos,
Ventos sedentos...
A paz voltou.
A suave brisa
Nas águas desliza
O seu frescor.
Plácidos mares,
Valsar dos ares,
Melodioso.
Ondas sonoras,
Cantar d’auroras,
Véu precioso.
Plácidos mares,
Mãos modelares
Da CRIAÇÃO.
O Belo que infunde
E até se confunde
Com a imensidão.
Paulo Holanda
Assinar:
Postagens (Atom)