quarta-feira, 18 de julho de 2012
Ilusórias
Hoje eu cobro o que me deve a vida:
A paz e a tranquilidade necessárias
Para viver melhor, e mais viver;
Hoje eu quero ser e tão somente ser
O que eu não fui nas fases várias,
De uma vida efêmera já bem vivida.
Já caminhei por vários caminhos,
Titubeei nas oportunidades raras,
Tropecei nas pedras e cai no chão;
Fui altaneiro, ou simplesmente vilão;
Machuquei corações e amizades caras,
Enfim, busquei rosas e me feri nos espinhos.
Hoje sou o que no passado plantei;
E na sucessão dos meus dias idos,
Caíram meus sonhos na atroz solidão;
O que vivi, viveu meu coração,
Sem mágoas, sem rancores antes vividos,
Pois, se fortaleceu no amor que eu dei.
Paulo Holanda
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