sábado, 1 de junho de 2013

VISLUMBRE


 
Eu poente ao adormecer do dia,
Respingo o céu de cores colossais;
São toques deslumbrantes, divinais,
Que a alma, estonteada, resfria.
 
Eu nascente na graça da aparição,
Qual orvalho sutil e encantador;
Trago raios, que refletem a pura cor,
Que brotam do sol da imaginação.
 
Milagre poder pintar deslumbrado,
Em tela viva, o imaginado,
As mais bonitas e reais visões.
 
Minha alma recheada de candura,
Entre o Criador e a criatura,
Transporta-me ao céu das criações.
 
 
Paulo Holanda