sábado, 20 de outubro de 2012
Alheio
Alheia, minha alma chora, enquanto dura,
A vida efêmera, vazia, atribulada.
E aos enleios algozes, repentinos,
Tudo é canto, é sombra, é nada.
Chora minha alma enganada,
Esganada armadilha que a prende.
Livre vida?...Que sonho descabido,
Se tiver a alma presa, tenho nada.
Versos do interior, clamor, suspiros,
Lamentos d’uma vida desvairada,
Aos sucessivos abismos repentinos.
Oh! Céus, que distância estamos!...
Em pensamentos um do outro próximos,
Mas, distantes são nossos destinos.
Paulo Holanda
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Deus!
Ele é a vida, o caminho para a eternidade;
E nem terra, nem mares, sem Ele, prevalecerão.
Com Ele, não seremos orgulho, seremos amor;
Com Ele, será vencida toda a iniquidade,
E todo o mal inexistirá, ante sua vastidão.
Eis que crer é dogma de fé, uma fé profunda,
Um uníssono de fascínio e de magnitude,
No laço vastíssimo do etéreo infindável.
Eis que não haverá tempestade que inunda
A Suprema bondade, a plena vicissitude,
Do Altíssimo Ser de candura inefável.
Paulo Holanda
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