terça-feira, 22 de maio de 2012
Poema Apaixonado
Por que altiva minha alma clama,
Quando ao te ver do meu ser emana,
Uma doce alegria, uma esperança?
Penso que o amor não se desfez,
E que me encontro envolto na altivez
Do ser menino, ou mesmo uma criança.
Penso em ti, meu único pensar,
O doce sonho do meu sonhar,
A luz interior do meu viver;
E nos ilusórios sonhos continuados,
Engrosso a lista dos apaixonados,
Dos “Romeus” e “ Julietas” de cada ser.
Sei que o tempo é implacável e destruidor,
Usa regras de maturidade ao pensador,
Mas não obstrui o romantismo nato;
E, nesta forma de ser, continuo sendo,
Amando as coisas boas que eu vou vendo,
Tecendo rumo, para onde eu vou de fato.
Paulo Holanda
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