sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Besta Solidão
Que solidão é esta que me consome,
Que me deixa aflito, atribulado?...
É lição de vida? Muito obrigado,
Só não quero esquecer meu próprio nome.
Impróprio é desvanecer na queda...
Há quem o faça por desvanecimento,
Há quem não suporta o sofrimento,
E não se levanta e os olhos veda.
Que solidão é esta angustiada,
Que não cessa à causa ganha?
Que não aceita a barganha
Para ser menos ruim, atenuada?
Há quem a faça companheira,
Nas noites insólitas, indormidas...
E se na vida há muitas vidas,
Viver só, é uma grande besteira.
Paulo Holanda
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