Voltei! Como se a volta fosse um recomeço;
E não medi esforços para recomeçar;
Mudei! Como se a mudança fosse iniciar
Uma nova vida, com renovado endereço.
Lutei! Como se pudesse destruir o ódio,
Que naquele coração, o tempo amealhou;
Sonhei! E, neste sonho, eu vi que o que ficou,
Foram as réstias vis, de um passado inglório.
E, agora, o que fazer, já não mais sabia,
Já não era mais passado, e tudo que eu queria,
Era viver novamente, o que tinha iniciado.
Somente o tempo, em sua imparcial destreza,
Somando as cotas de alegria e tristeza,
Dará o rumo à vida, conforme predestinado.
Paulo Holanda
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