Estonteante, vago em pensamentos vários;
São caminhos intrépidos, ou inseguros rumos;
Se sombrosos ou extraordinários,
Se sensatos ou em desaprumos.
Vago na magia dos loucos lúcidos,
Suigeneris e alucinados;
Vago no espaço efêmero dos ressurgidos,
E na simbiose dos apaixonados.
Quem sou? Oh! Pálida miragem esvoaçante!
Que me desdenha e se debruça em mim,
Qual ninho dócil e aconchegante;
Quem sou? Senão, um místico errante,
Um caminhante só, e sempre assim,
Que da rudeza surge cambaleante.
Paulo Holanda
Imagino que nosso Poeta Prof. Dr. Paulo Holanda refere-se, nestes bem tracados versos, a inseguranca emocional apropriada `a quem se dispoe a encontrar ou ressurgir-se ao amor e encontar o firme caminhar para a estrada que presumidamente o levara' ao término de experiencias suigeneris, efemeras e por certo alucinantes. Ao que parece, o pensamento dos místicos, confunde-se entre a realidade e a utopia, com o peso do próprio ego e de mais todos os outros egos que a eles aliam-se nesta tentativa de acordarem-se em um ninho dócil e aconchegante...ou melhor seria permanecerem místicos errantes,com seus Versos Loucos?
ResponderExcluirObrigada, Professor!