Às intempéries da natureza nua;
Vou construindo, destruindo, ou nada,
Sei que vou, e assim vou indo.
Vou contar estrelas em céu aberto,
Vou ver o sol, a lua, o céu infindo;
Vou crer ou não crer, mas, vou,
Sei que vou, e assim vou indo.
Vou nos limites de mim e dos outros,
No cansaço dos frágeis, na fortaleza dos justos,
Vou ao início ou ao dia findo,
Sei que vou, e assim vou indo.
Vou descendendo, vou ascendendo,
No amor ou no ódio, nos sentimentos.
O que importa é ir, seja como for,
E eu sei que vou, e assim vou indo.
Paulo Holanda
Renascimento. O ressurgimento majestoso do Phoenix. A metamorfose da Águia que pelos desgastes das intempéries, no silencio e solidiao da natureza auto abandona-se e espera pacientemente ate' que suas entranhas e seus apendices sejam renovados.
ResponderExcluirEstes foram os primeiros elementos que me despertaram emocoes, ao apreciar esta poesia.
Momentos únicos, quando somos nós os elementos destas experiencias de tamanho significado: a consciencia de que estamos VIVOS. Que apesar de nao sermos Senhores Absolutos de nossas atitudes, dos nossos caminhos, dos nossos sentimentos, no passado como no presente, despertar pra vida e' um privilégio, e' uma segunda chance que o Criador nos oferece. Por onde comecar, pra onde, de que maneira, com quem? Iremos novamente aprender .
Com esta certeza apenas, o Professor Dr. Paulo Holanda finaliza sua mensagem, ensinando-nos:
"O QUE IMPORTA E' IR, SEJA COMO FOR. E EU SEI QUE VOU E ASSIM VOU INDO".
Que esta fe', esta certeza te conduzam ao caminho da felicidade, Professor! Com todas as bencaos!
Marina Pires.
que lindo comentário que a minha querida Marina Pires, eloquentemente, fez a minha poesia: VOU...,, assim, diante de tudo o que foi dito, só tenho uma palavra : OBRIGADO.
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